11.5.06

ANTÓNIO ALEIXO O POETA DO POVO


QUADRAS DO MESTRE
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De vender a sorte grande,
Confesso, não tenho pena;
Que a roda ande ou desande
Eu tenho sempre a pequena.
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Poeta, não, camarada,
Eu também sou cauteleiro;
Ser poeta não dá nada,
Vender jogo dá dinheiro.

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