APARECIDA, quinta-feira, 5 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O Exército brasileiro apresentou nesta quinta-feira, em Caçapava (município próximo a Aparecida), como será o esquema de segurança para a visita de Bento XVI ao Santuário Nacional, para a abertura da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em maio. A operação terá 3.500 homens e foi batizada de “Operação Arcanjo”. Segundo o general Floriano Peixoto, comandante da operação, todos os locais por onde o Papa vai passar na região já foram mapeados. Bento XVI chega a Aparecida no dia 11 de maio, após sua passagem por São Paulo. Na manhã do dia 12, o pontífice visita a Fazenda Esperança, em Guaratinguetá, um trajeto de cerca de trinta quilômetros, que deve ser feito em carro blindado. Após a visita ao centro de recuperação de dependentes químicos, o pontífice retorna a Aparecida pelo município de Potim. Na tarde desse mesmo dia, um sábado, o Papa reza o rosário na Basílica de Aparecida juntos aos seminaristas, sacerdotes e religiosos, principalmente. Na manhã do domingo dia 13, Bento XVI celebra missa campal no estacionamento do Santuário de Aparecida, um evento que espera receber cerca de 500 mil fiéis. Pela tarde, o pontífice abre os trabalhos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano. Em seguida retornará a Roma. Segundo os militares envolvidos no esquema de segurança do Papa, para cada deslocamento de Bento XVI, há alternativas de trajeto. Todas com postos de controle para monitorar a segurança. O controle de toda esta operação vai ser feito do alto da torre da Basílica. Ali deve ser montada uma central de logística, inteligência e comunicação entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública. O Exército, que já está em treinamento para a operação, fará o ensaio geral de todo o esquema de segurança entre os dias 21 e 25 de abril. A área por onde Bento XVI vai passar será tomada pelo Exército a partir do dia 8 de maio, já que o pontífice chega a São Paulo no dia 9 de maio. Além das Forças Armadas, participam também da operação os Bombeiros, Defesa Civil e órgãos de segurança pública. Já a segurança pessoal do Papa deve ser feita por policiais do Vaticano e da Polícia Federal. De acordo com o general Floriano Peixoto, os fiéis terão a chance de ver o pontífice de perto. “Estamos em cima de um princípio muito claro e definido que é a visibilidade. A intenção é que todos os fiéis possam ver Bento XVI”, disse.
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